No último mês de setembro Caririaçu ganhou um novo veículo midiático, trata-se do noticioso impresso Folha de Caririaçu.
Houve-se um evento no Colégio Plácido para o seu lançamento e lá enfatizou-se que o folhetim estaria comprometido com a imparcialidade, a clareza, a honestidade e a verdade.
Já foram lançadas duas edições do jornal e o que se observa é que não há essa neutralidade que se falou tanto. Muito pelo contrário, existe explicitamente um direcionamento “político” para atacar a inoperância da gestão pública municipal.
As matérias apresentadas são pouco exploradas, não existe aprofundamento investigativo para as razões dos problemas, há apenas o julgamento parcial dos fatos abordados de maneira bem superficial. Até parece um outdoor da oposição e isso é manipulação, é subestimar aos leitores.
Para se ter a tal imparcialidade, o Direito nos ensinou uma regrinha básica: ouvir os dois lados, os prós e os contra.
Mas do meu ponto de vista existe uma explicação razoável para isso. Na cerimônia de publicação, o mediador afirmou que esse jornal só foi possível com a ajuda de um burguês bem conhecido da nossa cidade. Alguém em algum lugar disse acertadamente que a propaganda é quem faz o jornal. Eis aí a elucidação do fato: a mídia muitas vezes só é possível graças a patrocinadores[1], sendo assim o veículo midiático fica preso ao seu patrocinador, não podendo diferir de seus ideais marqueteiros. Destarte ele manipula, omite ou explora determinado fato.
Então esse empresário sendo o principal patrocinador do jornal e opositor declarado do atual administrador, é “normal” que esse jornal ataque a gestão atual para regozijo do burguês.
PS: Editores do Folha de Caririaçu, se quiserem direito de resposta, favor entrar em contato!
[1] Mas este pobre blog é uma prova de que a imprensa não necessariamente precisa de um patrocinador, a não que os editores além de informar também quiserem lucrar.